PROJETO REDPAT
 

DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO CENTRO

A Direção Regional de Cultura do Centro, é um serviço periférico da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa.

A Direção Regional de Cultura do Centro tem por missão na sua área de atuação geográfica e em articulação com os serviços e organismos da Presidência de Conselho de Ministros na área da cultura, a criação de condições de acesso aos bens culturais, o acompanhamento das atividades e a fiscalização das estruturas de produção artística financiadas pelos serviços e organismos da área da cultura, o acompanhamento das ações relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património cultural imóvel, móvel e imaterial, e o apoio a museus.

A Direção Regional de Cultura do Centro tem 4 serviços dependentes:

- Mosteiro de Santa a Clara-a-Velha
- Museu da Cerâmica
- Museu José Malhoa
- Museu Etnográfico e Etnológico Dr. Joaquim Manso

 

MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR

O Museu foi fundado em 17 de abril de 1910 por Francisco Tavares Proença Júnior (1883-1916), personalidade de múltiplos interesses no mundo da ciência e das artes e que se notabilizou na arqueologia.

Possuindo coleções representativas da arqueologia de todo o distrito de Castelo Branco, o Museu assume hoje a sua vocação na área da arqueologia e das artes decorativas, nomeadamente dos têxteis bordados, destacando-se o Bordado de Castelo Branco. Uma terceira área vocacional é a arte, com incidência na pintura antiga e na arte portuguesa contemporânea.

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior tem como Missão o estudo e a investigação, a recolha, a documentação, a conservação, a interpretação, a exposição e a divulgação do património cultural que integra o seu acervo, com especial destaque para a Arqueologia e os Têxteis, entendidos enquanto referentes identitários, fontes de investigação científica e de fruição estética.

A sua Missão é também a divulgação do património local e regional não representado no Museu e considerado expressivo da identidade das comunidades da região de implantação do Museu.

Finalmente, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior pretende ser um Museu com enfoque nos utilizadores (público) e nas suas necessidades, cumprindo a Missão de serviço público.

 

MUSEU DA GUARDA

O Museu da Guarda foi fundado em 1940, por iniciativa de um grupo de cidadãos, com o objetivo de “demonstrar a alma beiroa, ... apresentar o retrato histórico, a fisionomia integral da Beira Serra ...” e tem profundas raízes no movimento regionalista.

A criação do Museu, então designado “Museu Regional da Guarda” e tutelado pela Autarquia, foi liderada por Ernesto Pereira que trouxe para o projeto personalidades de destaque nacional como os artistas plásticos Eduarda Lapa e Teodósio Ferreira. Talvez por isso uma das coleções que se destacou desde o início foi a de pintura contemporânea organizada por Eduarda Lapa.

Em 1962 a tutela do Museu da Guarda passou para Junta Distrital tendo-se ampliado o Museu e o número de peças do acervo, nomeadamente com os espólios de António Moura e de Augusto Gil.

Na década de 80 passa para a tutela do Instituto Português de Museus e foi reinaugurado em 1985 com a designação de Museu da Guarda, com exposições dedicadas à Arqueologia regional, com destaque para os acervos das estações arqueológicas do Mileu e do Cabeço das Fráguas e à Arte incluindo pintura (do século XVI ao XX) e escultura de cariz religioso.

Em 1983 iniciaram-se obras de remodelação do edifício e simultaneamente elaborou-se um plano museológico para a apresentação da coleção permanente. Abriu ao público em junho de 1985, sob a designação de Museu da Guarda e na dependência do IPPC.

Atualmente, o Museu da Guarda é tutelado pela Direção Regional de Cultura do Centro e ocupa todo o espaço do antigo Seminário e parte do antigo Paço Episcopal.

O Museu da Guarda assume como missão o estudo, a conservação e a divulgação das suas diversas coleções bem como o desenvolvimento de ações de extensão cultural que fomentam a sua capacidade de comunicação, cumprindo assim as suas relevantes tarefas de serviço público.

É Visão do Museu da Guarda a sua projeção como instituição museológica de referência ao serviço da sociedade e da cultura. Os seus Valores são a preservação do património, a promoção cultural, a competência e a excelência dos serviços que presta.

 
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